No Brasil, a boa forma beira a obsessão, principalmente entre as mulheres. Mas os números frustram as expectativas. Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) - que reúne profissionais que executam a cirurgia de redução do estômago - constatou: apenas 31% das mulheres praticam atividade física regularmente, contra 48% dos homens. O objetivo era traçar um perfil dos obesos, com 4.223 entrevistas, nas cinco regiões do País.
O pior é que o sedentarismo está ligado a um estilo de vida contemporâneo, que costuma acarretar também uma maior tendência ao estresse e à depressão. O acúmulo de papéis, a dupla jornada de trabalho e o predomínio de atividades que não exigem movimento nem esforço físico contribuem para esse quadro, assim como o predomínio do carro como meio de transporte, e os hábitos de assistir à TV ou passar horas diante do computador.